O linguajar é maravilhoso. O quanto é importante a semântica, as conotações das palavras. Palavras que parecem descrever realidades semalhantes são, realmente, representações de coisas muito distintas. Só terá que saber olhar além das aparências.
Por isso existe a confusão entre as palavras empreendedor e empresário. Em determinadas ocasiões são muito ligadas, sinônimos. Em outras, bastante contrapostas. Olhando um artigo do Instituto Juan de Mariana, diferenciam entre a função empreendedora e a função empresarial, a luz da escola austríaca, uma das mais destacadas correntes do liberalismo.
Assim, pode-se diferenciar no ser humano uma vertente criadora, detectora de oportunidades, que se antecipa, e que se manifesta constantemente em nosso rumo, que nos caracteriza como seres humanos. Essa seria a função empreendedora. A empresarial consistiria na que leva a frente estas idéias com o objetivo de obter um benefício econômico através da criação e gestão de uma empresa. A facilidade de pular de uma a outra vem condicionada por múltiplos fatores: sociais, culturais, econômicos, que podem ajudar-nos a compreender a facilidade ou não para criar empresas em um dado momento. Potencial e realidade, em resumo.
Via Instituto Juan de Mariana
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